"Não cultive a companhia daqueles que o farão parecer menos dotado, tanto por serem superiores quanto inferiores.
Aquele que excede em perfeição excede em estima. O outro fará sempre o papel principal, e você, o secundário, e se conseguir algum respeito, serão restos e sobras.
Quando sozinha, a lua compete com as estrelas, mas, tão logo o sol sai, ou não aparece, ou desaparece.
Não se aproxime de quem possa eclipsá-lo, mas apenas daquele que fará com que pareça melhor. Desta forma, a discreta da fábula de Marcial conseguia parecer bela e radiante entre suas criadas feias, sem trato.
Não ande com um estorvo do lado, nem exalte outros em detrimento de sua própria reputação. Para crescer, associe-se aos superiores; uma vez crescido, aos medianos." (Aforismo 152 transcrito do livro "A Arte da Sabedoria Mundana" de Baltazar Gracián)
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Aquele que excede em perfeição excede em estima. O outro fará sempre o papel principal, e você, o secundário, e se conseguir algum respeito, serão restos e sobras.
Quando sozinha, a lua compete com as estrelas, mas, tão logo o sol sai, ou não aparece, ou desaparece.
Não se aproxime de quem possa eclipsá-lo, mas apenas daquele que fará com que pareça melhor. Desta forma, a discreta da fábula de Marcial conseguia parecer bela e radiante entre suas criadas feias, sem trato.
Não ande com um estorvo do lado, nem exalte outros em detrimento de sua própria reputação. Para crescer, associe-se aos superiores; uma vez crescido, aos medianos." (Aforismo 152 transcrito do livro "A Arte da Sabedoria Mundana" de Baltazar Gracián)
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Este é um dos muitos aforismos de Baltazar Gracián retirado da sua obra "A Arte da Sabedoria Mundana"). Em 2010 publiquei alguns posts com os aforismos deste genial filósofo e teólogo espanhol do século 17 que constam na sua obra prima (imagem ao lado).Durante muitos anos e ainda continua sendo, o livro foi uma das minhas leituras de cabeceira e de viagens. Estava sempre ao meu alcance. Acho que o li por inteiro pelo menos umas três vezes de forma aleatória, pois os aforismos não precisam ser lidos em sequência.
Não lembro por que razão deixei de publicar os textos maravilhosos de Gracián. Coisas inexplicáveis que acontecem com os blogs e seus blogueiros.
Recentemente, revirando o “baú de antiguidades” da Oficina de Gerência deparei-me com o post acima que publiquei em março de 2008, imaginem! Ainda nem dominava direito as manhas de produzir um blog. Então pensei comigo mesmo, vou voltar a postar os aforismos de Baltazar Gracián para compartilhá-los com os leitores e amigos.
Este é o primeiro post desse retorno. Espero publicar - a partir de fevereiro - pelo menos um aforismo a cada semana e promover a curiosidade para que os leitores do blog adquiram o livro. Podem crer que não vão se arrepender e pelo contrário, vão agradecer ao blog a oportunidade de poder ter sempre à mão essa fonte de sabedoria.
adorei esse livro! vi uma outra tradução... chamava-se a Arte da Prudência.. mas é o mesmo autor e lembro desse trecho.. nossa vou procurá-lo aqui... Valeu!
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