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oje à noite no Jornal da Band vi uma das cenas mais indignas e humilhantes que já tive oportunidade de assistir.
Um grupo de policiais civis, dentro de uma delegacia em São Paulo, revistou uma mulher, na verdade uma colega de trabalho (escrivã) tirando-lhe a roupa à força em busca de R$ 200,00 que a policial - ela estava sendo interrogada - supostamente teria recebido como propina. momentos antes Tudo foi placidamente gravado e na presença de vários delegados (oito policiais) que em nenhum momento tentaram deter o crime que estava sendo ali cometido pelos seus colegas com o beneplacito de todos. Incrível! Absurdo! Grotesco! Indigno!
De repente, sem que tenha sido filmado com os mesmos cuidados e detalhes que existiram ao mostrar a nudez da mulher, aparecem os R$ 200,00 após baixarem as calças da escrivã. deixando-a completamente exposta. Ela recebe voz de prisão. Aparentemente estava mesmo com a propina, pois não protesta contra o aparecimento do dinheiro. Todavia o crime que aqueles policiais cometeram ultrapassa em muito que eles estavam querendo provar. Imediatamente nos vem à cabeça o pensamento sobre o que aqueles policiais - delegados - são capazes de fazer com um cidadão comum, pobre principalmente, dentro de uma delegacia quando querem "provar" alguma coisas. Chega a dar arrepios...
Detalhe importante. O fato aconteceu em 2009 e só agora apareceu. Certamente alguém da própria policia vazou (tipo Wikileaks) para a reportagem do Jornal da Band. Aparentemente o fato foi ocultado, pois segundo a reportagem não houve nenhum inquerito ou punição. Ops! Exceto para a escrivã - vitima da violencia - que foi demitida sem ter sido julgada.

Alguém poderá alegar que é um exagero condená-los, que a mulher era mesmo corrupta e que os policiais agiram no cumprimento do dever ou coisas semelhantes. Lamento discordar mas quem pensa assim não está em seu perfeito equilibrio moral, intelectual e social, mas deixo para cada um fazer o seu proprio julgamento.
Como pano de fundo desse lamentável episódio está uma constatação que nos interessa como gerentes e estudiosos (desculpem a pretensão) das questões de liderança corporativa. Vejam no video e na matéria que os profissionais presentes não são simples agentes policiais ou soldados. São delegados inclusive um deles era o titular da delegacia onde o ato criminoso ocorreu. Pior ainda, são policiais de corregedoria que existem para coibir os atos criminosos dos proprios policiais. São aqueles que chegaram ao topo da suas carreiras Como é que essas pessoas se deixam, se permitem quebrar as regras que eles proprios se comprometeram a defender? Em nome do que fazem isso?
Faço o registro para alertar todos aqueles que trabalham e fazem carreiras em seus ambientes corporativos; empresas, associações, sindicatos, seja o que for... Cuidado com a obsessão do poder. Fujam dos exageros no cumprimento do dever.
Todos nós estamos sujeitos a praticar atos como esse. O que nos impede? Só os nossos valores, a nossa formação humana e social e a liderança que exercemos ou é exercida sobre nós e nosso trabalho. Conheço alguns casos que podem ser assemelhados. Os de assédio moral estão entre eles. O que vemos no vídeo certamente poderia ser classificado com o assédio moral mais radicalizado exercido por um chefe contra seu subordinado?
O que vocês fariam se estivessem ali naquele ambiente? Imaginem a pressão dos assistentes. Com certeza alguém ali não concordou com o que estava vendo, mas ninguém reagiu. Teria sido por mêdo? Afinal eram os chefes quem estavam no comando. É um bom exercicio para que deseja trabalhar em corporações fechadas como as militares ou mesmo algumas empresas com rigidas regras de comportamento. Vejam o vídeo e tirem suas conclusões.
Como pano de fundo desse lamentável episódio está uma constatação que nos interessa como gerentes e estudiosos (desculpem a pretensão) das questões de liderança corporativa. Vejam no video e na matéria que os profissionais presentes não são simples agentes policiais ou soldados. São delegados inclusive um deles era o titular da delegacia onde o ato criminoso ocorreu. Pior ainda, são policiais de corregedoria que existem para coibir os atos criminosos dos proprios policiais. São aqueles que chegaram ao topo da suas carreiras Como é que essas pessoas se deixam, se permitem quebrar as regras que eles proprios se comprometeram a defender? Em nome do que fazem isso?
Todos nós estamos sujeitos a praticar atos como esse. O que nos impede? Só os nossos valores, a nossa formação humana e social e a liderança que exercemos ou é exercida sobre nós e nosso trabalho. Conheço alguns casos que podem ser assemelhados. Os de assédio moral estão entre eles. O que vemos no vídeo certamente poderia ser classificado com o assédio moral mais radicalizado exercido por um chefe contra seu subordinado?
O que vocês fariam se estivessem ali naquele ambiente? Imaginem a pressão dos assistentes. Com certeza alguém ali não concordou com o que estava vendo, mas ninguém reagiu. Teria sido por mêdo? Afinal eram os chefes quem estavam no comando. É um bom exercicio para que deseja trabalhar em corporações fechadas como as militares ou mesmo algumas empresas com rigidas regras de comportamento. Vejam o vídeo e tirem suas conclusões.
Ah! Eu acho que esse assunto ainda vai bombar na Web.
O jornal da Band mostrou nesta sexta-feira (18 de fevereiro de 2011) um caso de humilhação, no qual delegados e policiais de São Paulo tiraram à força a roupa de uma colega, em busca de provas que supostamente a incriminariam. O fato aconteceu no 25° Distrito Policial em Parelheiros, zona sul de São Paulo.
A reportagem teve acesso com exclusividade a imagens gravadas pela corregedoria da polícia civil, que mostram um suposto caso de corrupção praticado por uma ex-escrivã. Segundo a denúncia, a policial teria recebido R$ 200 para ajudar um acusado a se livrar de um inquérito. A investigação transcorria normalmente até que o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, decide que a acusada seria revistada. Ela não se recusa, mas pede a presença de policiais femininas.
O pedido é feito nada menos do que 20 vezes em pouco mais de 12 minutos. Além do delegado Eduardo, está na sala o delegado Gustavo Henrique Gonçalves - que também é da corregedoria da Polícia Civil - e o delegado titular da delegacia, Renato Luiz Hergler Pinto, chefe da acusada.
Em vários momentos da gravação, feita pelos próprios policiais, a acusada pede a ajuda do chefe. No vídeo é possível identificar pelo menos seis homens e duas mulheres, todos agentes públicos.
Os policiais não se importam com a presença da câmera e mesmo sem a policial se recusar a ser revistada, ela é algemada a força e depois é despida.
As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A suspeita ainda não foi julgada, mas mesmo assim, foi expulsa da polícia civil. Para a corregedoria a ação dos envolvidos foi correta e moderada. Ninguém mais foi punido ou processado.
Agora, o Ministério Público está investigando a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto."
Os policiais não se importam com a presença da câmera e mesmo sem a policial se recusar a ser revistada, ela é algemada a força e depois é despida.
As imagens foram feitas em 2009, mas foram mantidas em sigilo pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A suspeita ainda não foi julgada, mas mesmo assim, foi expulsa da polícia civil. Para a corregedoria a ação dos envolvidos foi correta e moderada. Ninguém mais foi punido ou processado.
Agora, o Ministério Público está investigando a conduta dos policiais e já cobrou explicações da corregedora e do Secretário Estadual da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto."
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