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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Resolver problemas é habilidade ou competência?

http://vamoscorrendo.files.wordpress.com/2009/05/problemas_computador1.jpg 



Um artigo excelente e atual do site Canal RH (clique sobre o logotipo abaixo).  Trata de um tema pouco explorado sob o prisma em que está colocado. Refiro-me à resolução de problemas no exercício da gerencia.
De vez em quando me arrisco a fazer palestras para estudantes. universitários ou de 2º grau. Nestas oportunidades procuro passar um pouco da pratica gerencial que acumulei em muitos anos. Normalmente falo de improviso apoiado em uma lista de tópicos e no mais das vezes a palestra de transforma em um bate papo com os alunos sempre curiosos querendo saber como se age em determinadas situações de crises gerenciais.
Comumente surge uma pergunta do tipo 
- O que é preciso para ser um gerente de sucesso? 
Invariavelmente respondo: 
- São necessárias duas habilidades. Gostar de gente e de resolver problemas. 
E é isso mesmo! Nenhuma das duas é fácil. 
Gostar de gente significa ter paciência e compreensão com as pessoas de forma geral e sem restrições quanto aos tipos (feios, bonitos, altos, baixos, homem, mulher, jovem ou velho...), comportamentos (simpáticos e antipáticos, paranóicos, excentricos, falantes e calados, insatisfeitos, controladores e mais uma centena). É preciso saber ouvir muito, falar nos momentos certos adaptar-se às atitudes e estar sempre disponivel entre outras reações.
Gostar de resolver problemas também é uma habilidade. Atenção, eu disse gostar de resolver problemas. É diferente de simplesmente resolver os problemas. Quem no mundo normal sente prazer em resolver problemas? Mais parece um preceito masoquista não é mesmo? Todavia é uma das habilidades para importantes para o sucesso de quem queira seguir a carreira de gerente, lider, comandante...
É disso que trata o artigo que extrai do site Canal RH e apresento aos leitores da Oficina de Gerencia.  O autor escreve sobre uma pesquisa feita recentemente por uma conceituada empresa do ramo com uma conclusão que podemos presumir nem seria necessario pesquisar para chegar a ela. Vale conferir.
Leiam e depois reflitam se realmente vocês querem ser gerentes.





Executivos passam metade do tempo administrando problemas
quinta-feira, 22 de abril de 2010
por Márcio Jardim

Elzo Guarnieri, consultor da ProGeps.........
http://www.canalrh.com.br/bancorecursos/elzo_mat.jpg
Metade do tempo (50% exatos) dos executivos no mundo todo é gasta para administrar problemas ou imprevistos profissionais, revelou uma pesquisa feita pela empresa de consultoria ProGeps durante cinco anos. Ela também apurou que entre 5% e 10% da produção perdida se tornam irrecuperáveis. Os dados foram compilados a partir da experiência dos chefes da consultoria na coordenação de projetos e rotinas de produção de cerca de 250 companhias do mundo, 30% das quais brasileiras.
De acordo com eles, vários fatores contribuem para esse quadro – falta de planejamento e de controle, baixo mentoring (treinamento aplicado pelos profissionais mais antigos na corporação), acompanhamento insatisfatório pelos líderes das rotinas do dia a dia dos seus colaboradores. 
Problemas relacionados à infraestrutura do país, como o transporte precário, por exemplo, também impactam sobre esse resultado.
O consultor da ProGeps Elzo Guarnieri avalia esse quadro de improdutividade como fator complicador para se manter nas metas traçadas os índices de crescimento econômico do Brasil (projeção de 5,45% para 2010). “Infelizmente, não há um alinhamento entre as metas de crescimento do governo, a capacidade e a produtividade das empresas e a estrutura do País”, comenta.
Como aspecto positivo para uma melhora no quadro de produtividade dos trabalhos executados, Guarnieri enxerga no Brasil uma grande flexibilidade e espaço para as mudanças que forem necessárias para uma melhor gestão. “De forma geral, todos estão ansiosos para aprender e corrigir velhos problemas”.
No relatório da ProGeps também se informa como está divido, em média, o tempo ativo dos executivos: 30% são usados para responder e-mails, atender telefonemas e participar de reuniões e 29% são gastos com a busca da solução de problemas. Os estudos mostram ainda que apenas 16% do tempo são dedicados à gestão, quando o ideal seria 35%.
Para o presidente da consultoria Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi), Dieter Kelber, um dos grandes problemas para um melhor aproveitamento do tempo dos executivos é a falta de procedimentos padrões.”É preciso muita organização nas corporações, para que o tempo seja otimizado”, diz ele.


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