A nadadora Maria Lenk bateu extraoficalmente o recorde mundial dos 200 metros nado de peito, em Chicago, com o tempo de 3 minutos e 7 segundos. Os nadadores brasileiros Willy Jordan e Paulo Fonseca da Silva também se destacaram em suas respectivas provas. Maria Lenk foi a única mulher a representar o Brasil na competição que envolveu atletas norte-americanos, argentinos e brasileiros.
A nadadora foi uma pioneira. Aos 17 anos foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, ao representar o Brasil nos Jogos de Los Angeles em 1932. Participou também em 1936 dos Jogos realizados em Berlim. Em 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, dos 200 metros e 400 metros nado de peito. Lenk foi a primeira e única brasileira a conseguir esse feito. Os Jogos de 1940 foram suspensos em razão da Segunda Guerra Mundial.
Em 1942, a atleta ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação.
Lenk ainda detém recordes mundiais de masters. As conquistas lhe valeram um lugar no Hall da Fama da Federação Internacional de Natação (Fina) em 1988, quando foi homenageada como um dos 10 melhores nadadores master do mundo.
Em 2003, depois de três anos de pesquisas, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios decorrentes da prática esportiva. Até os últimos dias de vida nadava cerca de 1.500 metros por dia.
Maria Lenk morreu aos 92 anos, após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo. A atleta dá nome ao Parque Aquático inaugurado em 2007 onde foram realizadas as provas de natação dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
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