Neste post que reproduzo abaixo, na íntegra, ele faz uma analogia muito bem criada entre o famoso quadro humorístico da "Lady Kate" e o comprometimento das diretorias de empresas com programas de qualidade que elas próprias desenvolvem.
Ficou perfeita a comparação. Eu mesmo já vi acontecer e posso dizer que, como diretor, "estive do lado de cá da mesa" e pude avaliar quando projetos com envolvimento da chamada "alta cúpula" andam para frente e inversamente, se não contam com o interesse dos dirigentes (principalmente dos presidentes), conseguem, no máximo, aquele famoso "vôo da galinha".
Leiam o artigo e podem crer que reflete uma realidade comum no mundo corporativo. Se algum dia você apresentar algum projeto para seu chefe, antes de qualquer atividade, procure mensurar o nível do envolvimento dele com a idéia. Se for tipo "hum, hum...", pode se preparar para - no mínimo - suar a camisa para colocá-lo em prática e alcançar sucesso.
Como um gesto de apreço que tenho pelo Ronaldo tomei a liberdade de publicar também os comentários feitos, no post, pelos seus leitores..44
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Lady Kate na direção
"A gestão da Qualidade é uma área fascinante. Quem entra nela com paixão e muita vontade de aprender tem um crescimento pessoal fantástico, pois ela te permite vivenciar diversos aspectos que influenciam a saúde de uma empresa, as relações entre as pessoas e entre os processos que, como um mecanismo que deve ter a precisão de um bom relógio, interagem para alcançar suas metas. Bem, nem sempre (quase nunca?) esse “relógio” tem todas as peças funcionando em harmonia, e a função do Gestor da Qualidade / RD é descobrir onde está o dente quebrado das engrenagens…
Uma dessas situações, talvez a mais comum e mais difícil de lidar, é quando a Direção da Empresa não possui o menor comprometimento com a Qualidade. Todos sabem que o sucesso da Qualidade está intimamente ligado à sua implementação “top to down”, de cima para baixo; e quanto mais alto no organograma está o tal dente quebrado, menores são as chances de vingarem os programas da qualidade. Ossos do ofício…
E o que a Lady Kate tem a ver com isso? – Bem, outro dia eu estava assistindo ao humorístico que tem esse quadro, aliás, na minha opinião um dos melhores do programa, e comecei a ligar seus personagens aos papéis da Qualidade. Nele, um sujeito que atua como um “personal coach” tenta de todas as formas inserir a nova-rica Lady Kate no convívio das socialytes, dos ricos e famosos, o high society. Mas ela, que apesar de milionária não se dedica a seguir as dicas do coitado, sempre põe tudo a perder. No final, com bom humor e a perseverança característica do brasileiro, solta seu bordão: “A grana eu tenho, só me falta-me o gramour… – Tô pagaaano…”.
Pois é, em muitas empresas a Direção é a Lady Kate, que quer porque quer entrar no high society da Qualidade e contrata um especialista (o Gestor da Qualidade) para conseguir isso. Só que nessas empresas o bordão ficaria assim: “O Certificado ISO eu tenho, só me falta-me o comprometimento…”.
Tá certo que a piada perde a graça se é você que tem que “rebolar” para manter um SGQ funcionando e a Direção não colabora, não se envolve seriamente na questão. Apenas exige que o certificado seja mantido, afinal “Tão pagaaano…”.
Mas, “liga não, titia” – (titia não…) - bola prá frente que um dia você consegue fazer esse pessoal valorizar a Qualidade ou então parte para outro cliente com toda a bagagem que adquiriu nesses desafios que enfrentou."
Adorei…. Você é muito criativo msm!!!
Comentário por Juliana Reis — 28 / Janeiro/ 2009 @ 3:45 pm
kkkkkk. Como sempre fantástico!!
Comentário por Marjorie — 28 / Janeiro/ 2009 @ 4:44 pm
Excelente Ronaldo!
Me dê licença pra divulgar esse texto pra alguns amigos.
Até mais…
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Fique à vontade, Wilson… Depois me diga o que acharam
Comentário por Wilson Jr. — 28 / Janeiro/ 2009 @ 5:06 pm
Realmente um artigo que ficou bem exemplificado, que é bem a realidade da maioria das empresas, graças a Deus estou conseguindo reverter este quadro para o caminho do “gramour”.
Abraços.
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Parabéns, Alan!!! Esta não é uma tarefa fácil…
Comentário por Alan Fagner — 29 / Janeiro/ 2009 @ 7:17 am
Muito bom! Ótima analogia!
Abraço,
Comentário por Jefferson — 30 / Janeiro/ 2009 @ 10:47 am