- 12/01: 1939 - A propaganda Nazista
O ministro da Informação e Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, fez um discurso em Berlim em que afirmou a supremacia da civilização italiana e alemã. O pronunciamento foi feito durante a inauguração de uma série de transmissões radiofônicas comuns entre os dois países.
"A América foi descoberta pela Itália, disse o ministro, e se hoje são impressos livros e jornais é por que o alemão Guttemberg inventou a imprensa".
A mentira e a manipulação eram as principais armas da propaganda de Goebbels, e foram um dos pilares de sustentação do nazismo. O braço direito de Hitler estimulou a realização de numerosos crimes, como a Noite dos Cristais, em 1938, quando 90 judeus foram assassinados e mais de 20 mil presos e enviados para campos de concentração. Durante o massacre foram destruídas sinagogas, casas e lojas da comunidade judaica. A operação foi montada para vingar o assassinato de um diplomata alemão em Paris por um jovem comunista judeu.
O ministro de Hitler manipulava as massas com extrema habilidade. No discurso proferido no Palácio dos Esportes Gobbels exortou os alemães a se lançarem em uma batalha final. Na época, a Alemanha estava em ruínas e a sorte da guerra estava se voltando a favor dos aliados.
O pronunciamento do Palácio dos Esportes foi gravado com destaque para os aplausos, e posteriormente foi transmitido pelas rádios, com a intenção de empolgar os ouvintes e os soldados no campo de batalha.
Sob orientação de Goebbels também foram queimadas obras de escritores liberais, pacifistas e socialistas, considerados contrários à política de Hitler. O ministro criou o requerimento de ancestralidade ariana, que visava banir os judeus de atividades culturais e coibir os casamentos mistos.
Goebbels foi o sucessor de Hitler
Goebbels foi ao lado de Himmler um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazista. Como ministro da propaganda organizou o culto à personalidade do Führer – o líder – além de criar e tornar obrigatória a saudação Heil Hitler entre os integrantes do partido nazista. Com técnica e astúcia, conseguiu transformar o trauma da derrota na Primeira Guerra e as imposições à Alemanha do Tratado de Versalhes em combustível para a política expansionista nazista.
Poucas horas depois de Hitler ter-se suicidado, em 1945, Goebbels, que tinha sido nomeado seu sucessor, se matou junto com a sua mulher, depois de ter assassinado os seis filhos do casal.
Às vezes penso que há entre nós certa indisposição diante do sucesso. O fenômeno pode ser observado tanto no caso das criticas ao espaço concedido ao empresário Emílio Odebrecht, como em comentários chauvinistas que ocorrem na mesa de bar. Se em algum momento entra um casal em que a mulher é estonteante na beleza e nas curvas, os machões logo fazem piadas questionando a aparência, o moral, o estado civil, a idade ou a masculinidade do acompanhante.
ResponderExcluirSer bem sucedido torna o cidadão suspeito? O tema renderia uma tese interessante. O problema é que boa parte dos sociólogos estão, igualmente, ocupados em criticar as pessoas e grupos de sucesso.
Meu caro Professor,
ResponderExcluirMais uma vez me honra com seu comentário. Sobre o tema, já o "inscrevi" na minha lista.
A inveja do sucesso ligada ao chauvinismo são realidades - que a massa dos seres humanos, neste planeta - não conseguiu superar. Desde os tempos imemoriais (Caim e Abel(?) que faz suas vítimas.
Baseado na minha experiência como executivo posso dizer que nunca conheci ou ouvi falar de um invejoso que chegasse ao topo de sua carreira. Que alcançasse o sucesso; No máximo poderá ser um... "ganhador", jamais um vencedor.
Um grande abraço e volte sempre.