Transcrevo, na íntegra, a página do site da revista Época que noticiou a indicação de Hillary Clinton para compor o gabinete do presidente eleito dos EUA, Barack Obama. Ela irá exercer a importante função de Secretária de Estado que equivale ao nosso Ministro das Relações Exteriores; só que com muito mais poder e influência. Pessoalmente, acho que ter Hillary Clinton na equipe é um ganho de muitos pontos para a futura administração Obama. Todavia, a indicação dela abre um interessante "case" para estudos corporativos.
Acho que nem precisa explicar muito. A senadora foi adversária ferrenha (e às vezes cruel) de Obama durante as primárias democratas. Deu seu apoio, não muito abnegado, à indicação dele, pelo partido, como candidata derrotada. É uma força poderosa dentro da agremiação do Partido Democrata, dominando com liderança e competência uma ala que conta com o prestígio do ex-presidente Clinton. Ou seja, todos os ingredientes para um fascinante "Jogo de Poder" que, tão certo como o sol nasce e se põe, será desencadeado em algum momento da era Barack Obama.
Até que ponto o presidente Obama conseguirá "submeter" uma estrela como Hillary Clinton à sua liderança? E logo no sensível comando da política externa americana. Tanto ele como ela estarão disputando um jogo de altíssimo risco. Se a senadora, agora ministra, não conseguir saídas diplomáticas concretas para os enormes problemas da política externa americana será trucidada por Obama e sua equipe que a responsabilizarão pelo fracasso. Mas, se ao contrário, tiver sucesso... Ah! Senhores preparem-se para assistir uma luta de titãs na indicação do próximo candidato à presidência norte-americana. É ou não é um case sensacional para se acompanhar?
Os exemplos anteriores não são favoráveis a Hillary. Dificilmente um choque de estrelas de um mesmo partido em um mesmo governo dá certo e vence quem tem o poder da caneta. Para citar um exemplo, recente, aqui mesmo no Brasil, lembro do episódio Presidente Lula e seu ex-ministro José Dirceu. Procurem outros na mémoria - seja na história ou na sua empresa - para saber como este episódio vai acabar.
Apostas abertas...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Presidente eleito também manteve Robert Gates à frente do Pentágono. Do G1, com agências internacionais O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta segunda-feira (1) a nomeação da senadora Hillary Clinton como secretária de Estado, principal cargo da diplomacia norte-americana. A nomeação dela e de outros membros da equipe de Segurança do futuro governo foi confirmada em comunicado seguido de entrevista coletiva em Chicago, quartel-general da equipe de transição. "Há muito a fazer, de evitar a proliferação de armas nucleares no Irã e na Coréia do Norte, passando por buscar uma paz duradoura entre Israel e os palestinos, até fortalecer as instituições internacionais", disse Obama ao apresentar Hillary. Após a nomeação, a ex-primeira-dama assegurou que "dará tudo de si" no cargo e que voltará a priorizar a negociação no trato com outros países. Hillary, senadora por Nova York e ex-rival de Obama durante as acirradas prévias do Partido Democrata neste ano, vai substituir Condoleezza Rice. Ela será a terceira mulher a ocupar o cargo, que já havia sido de Madeleine Albright. Nesta segunda, antes da confirmação da nomeação de Hillary, Rice elogiou sua sucessora (assista ao lado). Segundo Rice, Hillary vai trazer "energia, intelecto e habilidade" para o cargo, e, sobretudo, "um grande amor pelos Estados Unidos e seus valores". Saiba mais sobre Hillary Clinton Leia também: EUA 'estarão em boas mãos' com Hillary, diz Bill Clinton Obama confirma nomeação de Hillary Clinton como secretária de Estado
Janet Napolitano, governadora do Arizona, vai para a Segurança Interna.Barack Obama fala durante a entrevista em que confirmou Hillary Clinton como secretária de Estado do futuro governo democrata, em Chicago, nesta segunda-feira (1). (Foto: AP)
°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.