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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Eugen Pfister nos "fala" sobre controle e influência.

Recebi o e-mail, abaixo, do Professor Eugen Pfister, relembrando sobre o workshop que vai coordenar em São Paulo sobre Poder e Liderança no dia 6 de novembro (depois de amanhã). Leiam, por favor, o post que publiquei no dia 25 de outubro próximo passado, sobre o assunto, intitulado Eugen Pfister promoverá curso em São Paulo.
Com a gentileza de sempre o professor Eugen Pfister nos brinda com mais um artigo de sua lavra. Ele escreve sobre um binômio que, embora muito presente no mundo corporativo não é colocado, com a freqüência devida, no centro das discussões comportamentais. Falo de controle e influência. Vocês já pensaram nisso? Aposto que não.
Leiam, então, o texto e percebam as provocações feitas, pelo professor Pfister, a nós os seus leitores.
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"Caro Herbert,

Faltam três dias (06/11/ 08) para o Workshop sobre Poder e Liderança (POWER MANAGEMENT). Além do lembrete gostaria de apresentar um artigo que aborda uma das várias questões instigantes a respeito do poder pessoal e eficácia gerencial a ser apresentado no evento. As inscrições deve, ser feitas no site da ESTAÇÃO PERFORMANCE: http://www.eperforma.com.br/.

Atenciosamente,

Eugen Pfister

Estação Performance

Conhecimento Transformado em Resultados

eugen@eperforma.com.br

(11) 3254 – 7603"
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CONTROLE MENOS, INFLUENCIE MAIS
Por Eugen Pfister

"A cultura do controle está arraigada na mente gerencial. A ordem é controlar custos, resultados, pessoas, horas trabalhadas e assim por diante. O controle é visto como uma função gerencial importante, apesar de sua conotação antipática.
A pressuposição é que, sem controles, as coisas desandam.
E como ninguém deseja o caos, é melhor ficar atento e agir, de preferência, antes que a luz vermelha comece a piscar. A proatividade possui alto valor no mercado de trabalho. Afinal, prevenir é melhor do que remediar.
É claro que se a premissa (controlar é preciso) estiver correta, os desdobramentos também estão. Contudo, e sem negar a necessidade de estabelecer controles, nem sempre se obtém a melhor relação custo/benefício, apostando todas as fichas na estratégia do controle irrestrito, pois nem tudo que funciona a contento na esfera dos planos, processos, números e da produção, tem a mesma eficácia no mundo das pessoas.
Já ouvi (não lembro o autor) que se administram coisas e se lideram indivíduos. Concordo. Mesmo o sistema mais eficiente de controle não é eficaz quando aplicado na gerência do capital humano, dentro ou fora das empresas.
Acontece que o comportamento humano responde a controles internos e externos. E é muito diferente cumprir com horários, prazos, normas, padrões de qualidade e produtividade por consciência própria, motivação pessoal e interesse profissional do que fazê-lo por medo, imposição e vigilância externa.
O custo psicológico e material da primeira opção é bem menor que o custo da segunda opção. Isso sem mencionar que no sistema de vigiar e punir paira a dúvida se as coisas continuarão as mesmas na ausência dos controles e controladores externos.
Quando, em outro artigo, defini o GERENTE como PROFISSIONAL do PODER, tive o cuidado de enfatizar a questão da influência como sendo a tarefa gerencial básica. O gerente eficaz é aquele que inspira, estimula, fornece modelos de excelência e influência os pensamentos e ações dos seus subordinados, clientes, superiores e pares.
Quem enxerga nas afirmações prévias os sinais inequívocos do processo de educação está certo. Usar o poder (organizacional e pessoal) para influenciar é parte da pedagogia para a competência profissional. Portanto, use o poder com sabedoria e intensidade, mas não abuse."

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