A Apollo 12, a segunda missão tripulada do programa Apolo, e a primeira a fazer um pouso de precisão na superfície lunar foi um sucesso. Os cosmonautas Charles Conrad e Alan Bean conseguiram resgatar partes da sonda não tripulada Surveyor-3, enviada dois anos antes, para estudar os efeitos sobre os materiais da permanência na Lua. O terceiro integrante da tripulação, Richard Gordon, ficou no módulo de comando Yankee Clipper a cem quilômetros acima da Lua, dando as coordenadas para Conrad e Bean para a alinusagem. Os astronautas pousaram no local chamado de Oceano das Tormentas, a 200 metros da sonda. Bean e Conrad recolheram 40 quilos e meio de rochas, amostras do solo, retiraram cinco peças da Surveyor e tiraram muitas fotos coloridas da superfície lunar. A Apollo 12 deixou na Lua ferramentas, botas, instrumentos científicos e lixo. Os cientistas só lamentaram a perda da câmera de TV colorida, que deixou de funcionar quando Bean movia-se para fora do módulo Intrépido, que os levou até a Lua.
A jornada foi bastante tranqüila e descontraída, apesar de um incidente na hora do lançamento na estação de Cabo Canaveral, na Flórida, quando um raio atingiu o foguete Saturno 5 e desabilitou praticamente todos os circuitos elétricos do módulo de comando. A tripulação se manteve calma e logo resolveu o problema.
Depois do vôo da Apollo 12, Alan Bean deixou a Nasa e tornou-se pintor. Ele enriqueceu pintando telas com as paisagens lunares que havia visto.
Quatro meses antes, a Apollo 11 tinha sido a primeira nave tripulada a pousar na Lua. A missão histórica de oito dias de duração, da qual participaram os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, teve seu ponto alto com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin no solo lunar.
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