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domingo, 21 de setembro de 2008

Mais um amigo da blosfera de Portugal...

(clique na imagem)
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A Oficina de Gerência recebeu o acesso e o gentil comentário do poeta (e blogueiro) Anastácio Soberbo, autor do blog Sexoalcoolnet de Portugal. Só o fato da visita de um blog português já me deixa feliz. Portugal é o primeiro país - fora o Brasil, naturalmente - em número de visitas ao galpão da Oficina. Olhei agora o meu counter e os acessos, a partir das terras lusitanas, estão próximos de 2.000.
Mas a alegria não ficou por ai. Fui lá - como de hábito - visitar o meu visitante (redundância proposital) e descubro um blog lindo onde a poesia é a tônica principal numa mistura lúdica e admirável com um grande amor à sua terra.
Pelo que vi no blog, Anastácio além de poeta é um viajante contumaz e um fotógrafo amador. Divulga, no seu blog, com muitas imagens os locais que visita, principalmente em Portugal.
Gostei muito do Sexoalcoolnet. Já o coloquei na "Vitrine de Blog" e convido os freqüentadores da Oficina de Gerência a conhecê-lo. Ah! A imagem - super criativa - que está ao lado é a "foto" que está no perfil do
Anastácio Soberbo. Publico abaixo um dos seus posts escolhido a meu critério.
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Rosa, que abriste o seio aos ventos do destino,
E deixaste pender a fronte sedutora
Aos ardores do sol,
Surge de novo à luz!
- Se um beijo viperino
Teus lábios maculou, que importa?
Seja agoraUm beijo o teu farol!
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Beijo de casto amor.
- Tu pensas por ventura
Que, se um dia se apaga o lume da vestal,
Nunca mais há-de ver um raio de luz pura,
E nunca mais transpor do sacro templo o umbral?
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Então era mentira a letra do Evangelho;
O sangue do Cordeiro - o Apostolo sublime
Uma semente vã...
Então de que servira andar dobrando o joelho
Ante os degraus do altar, se a dor que o peito oprime
É a noite sem manhã?
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Tem fá na redenção!
- A lua tem desmaios
Se encontra no caminho o amante abrasador;
Mas quando volve à terra os seus pálidos raios,
Não traz o mesmo brilho, isento, inspirador?
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Nem sempre a onda é mansa, e nem sempre revolta.
Não tens visto enrugar-se a limpa cristalina
Ao perpassar do Sul?
Turbada um pouco vai, no pó da terra envolta,
Mas em breve retrata as flores da campina
E o firmamento azul.
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Tem fá na redenção
- Se o mundo te condena,
É que o mundo desconhece o preço de uma dor...
É que ainda te não viu, formosa Madalena,
De lágrimas ungindo o manto do Senhor!
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O mundo é bem cruel!
- Torrente impetuosa,
Arrasta no seu curso a débil flor que pende
Para o abismo fatal:
Envolve-a delirante... e quando a flor mimosa
Mais viço já não tem, perfumes não rescende,
Deixa-a no lodaçal.
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