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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Visite o "Novo em Folha", blog de treinamento da Folha de São Paulo.

Imaginem se vou me arriscar a "apresentar" um blog como o "Novo em Folha" que é o site da Folha de São Paulo , produzido para dar treinamento aos seus jovens jornalistas (trainees).
Não! Apenas exibo o seu logotipo e compartilho sua excelência com os visitantes da Oficina de Gerência que, por acaso, não o conhecem.
Para quem como nós ,blogueiros (pretencioso, hein?), que amamos escrever para o público e, de certa forma, somos jornalistas frustrados (falo por mim e no bom sentido) o Novo em Folha é um excepcional aprendizado diário sobre as manhas que eles - sim, eles, os jornalistas - usam para produzir e escrever suas reportagens e matérias além de outras mumunhas da corporação. É um achado, podem crer...
Não deixem de acessá-lo. Estejam com ele sempre à mão para consultas permanentes. Transcrevi os posts ali publicados, hoje, para dar uma idéia do conteúdo e da qualidade do que vocês vão encontrar por lá. É uma ótima dica.
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(clique sobre a imagem e vá direto ao blog)
(Todos os posts do blog são escritos por sua produtora, Ana Estela de Sousa Pinto-veja imagem)
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09/09/2008
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99% de fracassos
Acaba de dizer Michael Rosenblum:
"É isso que é a evolução: 99% de fracassos. Você fracassa, fracassa, fracassa e de repente aprende e evolui. Quem ficar sempre com medo de fracassar não vai sair do lugar."
Copio aqui porque é exatamente no que se baseia o programa de treinamento: na possibilidade de arriscar, perguntar e errar sem medo.
(às 21h50)
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Quer ver e ouvir o mesmo que os trainees?
É que eles estão agora (terça, 20h40) assistindo à palestra do Michael Rosenblum (videojornalista e fundador da NYT Television) no MediaOn, e dá para assistir
ao vivo (com tradução) pela internet, na TV Terra.
Além do palestrante, há a diversão que é ouvir
Marcelo Tas, o mediador da conversa. (Pra lembrar, Tas comanda o CQC, um dos mais estridentes exemplos de humor no jornalismo.). (às 20h47)
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É aquele que parece fofinho, como os bichinhos aí de cima, mas só quer mesmo é espetar a fonte pra ver se ela chora no ar.
Acontece muito em TV. Até queria colocar um exemplo deste domingo, mas o programa que adotou tal técnica não incluiu essa parte da matéria no seu site.
A primeira resposta à dúvida do Paulo --"
o que fazer com a fonte que desatou no choro durante uma entrevista?"-- é: não provoque intencionalmente essa reação. Não seja um repórter porco-espinho. Não fique cutucando a fonte com aquelas perguntas óbvias cujo único objetivo é fazê-la chorar: "E agora, o que você vai fazer sem seus três filhos, assassinados?"; "Você sente muita falta dos seus pais, que morreram ontem?" e coisas do tipo.
Não é exagero --lembram-se da
reclamação da Jade sobre as eternas perguntas sobre o fato de ela ser órfã?
O Paulo, claro, não fez nada disso. Mas a fonte se emocionou mesmo assim. Fazer o quê?
Esperar, tomar nota do tempo que levou, do que ele disse (ou não) e, se for relevante para a matéria, descrever a cena da forma mais concreta e menos melodramática possível: "a lembrança daquele jogo fez Fulano chorar em silêncio durante quatro minutos".
Se é no meio de uma entrevista, se as lágrimas são resposta a uma pergunta que não era porco-espinho, o choro é informação. Não acho que o repórter precise ficar aflito, se sentir culpado, nem tentar consolá-lo.
Estamos falando de texto, em que é possível "matizar" a emoção do entrevistado, usar o recurso da sobriedade para não transformar a tristeza dele em "espetáculo".
No rádio ou TV, a coisa é mais difícil. A minha escolha é sempre contra a redundância. Continua sendo importante que o público saiba que ele chorou, mas ele percebe em dois segundos de áudio ou vídeo. Não precisa ser dois minutos. Não precisa de zoom. Todo exagero desequilibra.

E quando a gente se emociona junto e tem vontade de chorar?
Essa é difícil, né? Aqui o repórter de texto também leva vantagem, pois pode excluir sua reação da matéria. No rádio e na TV, fica meio ridículo o entrevistador chorar junto.
Do ponto de vista da atitude, não vejo falta de profissionalismo. Cada caso é um caso, cada pessoa tem seu jeito. Minha colega SIMONE IGLESIAS, excelente repórter da Sucursal de Brasília, já
contou aqui no blog momentos em que chorou numa cobertura. Jornalista também é ser humano (como diria o Magri ). (*)
O que não pode é se envolver com o caso, tentar resolver o problema dos outros ou comprar a briga deles.
(*) aos leitores novos demais para entender a referência, eu explico: em 1991, flagrado ao utilizar um carro oficial para levar sua cadela ao veterinário, o então ministro do Trabalho, Antonio Rogério Magri, defendeu-se dizendo "Cachorro também é ser humano".
(às 20h09)
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Música e censura
A Casa Mário de Andrade promove, em parceria com o site Censura Musical (
http://www.censuramusical.com.br/), o ciclo de debates “A censura na produção cultural brasileira”.
É gratuito.
Será nos dias 10, 17 e 24 de setembro (quartas-feiras), às 19h, na Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda).
Inscrições: (11) 3666-5803 / 3826-4085
casamariodeandrade@assaoc.org.br. (às 15h41)
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Como usar o gravador digital para se organizar
Meu colega e professor EVANDRO SPINELLI, repórter de Cotidiano, leu as dúvidas da Larissa (
neste post) e nos conta como usa o gravador digital nas entrevistas:
Praticamente aposentei a fita.
Só uso gravador de fita quando vou fazer um pingue-pongue que sei que vai ficar muito longo. Neste caso, uso dois gravadores (a fita fica só como backup).
No gravador digital, tem uma coisa que ajuda muitíssimo na hora de editar a entrevista. Cada vez que o entrevistado fala alguma coisa importante, eu anoto o tempo da entrevista (1min36seg, 4min54seg, 23min43seg etc.).
Se não der tempo de anotar o que o entrevistado falou, não vou ter dificuldade alguma em localizar a informação na gravação.
Gravador digital também permite que você "corte" a entrevista no meio. É um botãozinho chamado "divide". Se é uma coletiva, por exemplo, não dá para anotar. Então, cada vez que o entrevistado muda de assunto (com prefeito e governador acontece toda hora) eu aperto o botão "divide". Assim, cada arquivo digital fica com um assunto e eu acho tudo facinho.
Como conectar o gravador ao telefone. (às 15h34)
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Primeiro dia (+ o que ler sobre jornalismo digital)
Começou hoje cedo o 46º programa de treinamento.
Já pedi ao Matheus que tire fotos da turma, para poder apresentá-los no blog.
Vamos tentar contar aqui, todos os dias, o que estamos fazendo no curso.
Hoje cedo conversamos um pouco sobre os exercícios do programa e os trainees almoçaram com seus "padrinhos" --jornalistas que se voluntariaram para acompanhá-los, tirar dúvidas, analisar textos etc.
Neste exato momento (14h30) a turma está conversando com ALEC DUARTE, editor-assistente de Esporte e professor de webjornalismo, sobre as novas possibilidades trazidas pelo jornalismo digital.
Amanhã, eles devem acompanhar as discussões do M
ediaOn. Para quem se interessar pelo assunto, vão abaixo as indicações de leitura feitas pelo Alex: (às 14h53)
Textos
(segue uma enorme lista de indicaçôes que você pode ver no próprio site) .
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