Mais uma vez lhes trago um comentário de Margrit Schmidt*, colunista do Jornal de Brasília (Descomplicando a Política). Dessa vez ela aborda, sempre com muita clareza, a crise da Bolívia e principalmente seus antecedentes e conseqüências para nós, brasileiros. É um ótimo comentário. Já li vários colunistas - mais famosos que a jornalista em tela - sobre a situação boliviana e o artigo que lhe trago é o melhor que li sobre o assunto. Quem estiver interessado em entender o que o atabalhoado presidente Evo Morales está aprontando no vizinho país, leia o texto que está publicado, como imagem, com a ajuda do sistema Photobucket.
Aliás, o presidente Evo Morales é um dos cases mais evidentes de líder que não se preparou para exercer o poder. Conquistou a autoridade com sua história, mas é um mau gerente. Talvez por isso Ghandi nunca desejou exercer o poder. Promoveu a independência da ìndia só com sua autoridade. Evo Morales é o contraponto do seu colega brasileiro, o presidente Lula. Se por um lado Morales, depois que assumiu o poder só tem diminuído o nível da sua competência, no exercício da função de presidente, por outro lado o presidente brasileiro só tem crescido na mesma função e com problemas bem mais complexos para administrar. É inegável, até para os seus opositores mais ferrenhos, que Lula, hoje, é um líder e um administrador mais qualificado do que quando iniciou o seu primeiro governo. Independentemente de suas posições político-partidárias ele cresceu na função. Já o boliviano... E nestes casos os resultados não tardam. Não existe varinha mágica.
A crise boliviana, por mais origens que lhe queiram conferir é uma prova de incompetência gerencial e administrativa do "Señor Morales". E não vai parar por ai. Podem esperar mais e mais trapalhadas. Se a Bolívia fosse uma corporação e tivesse um conselho de acionistas, Morales já estaria demitido há muito tempo. Ele só está trazendo prejuízos para o seu país. O comentário abaixo dá uma idéia mais detalhada das razões desse... case. Confiram.
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NOTA: Por deficiência da digitalização ocorreu um pequeno corte nas bordas da imagem/texto. Entretanto, como poderão verificar, não há prejuízo nem à leitura e nem à compreensão. Só detectei o erro após a postagem. Peço as devidas escusas.
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* Por princípio ético, todas as vezes que publico um comentário de terceiros, seja jornalista, consultor ou blogueiro procuro comunicar ao autor. Por mais cuidados que possamos ter, às vezes o profissional não gosta de ver seus textos publicados livremente ou não os autoriza. Até hoje não me defrontei com um caso assim.
Com a jornalista Margrit Schmidt fiz do mesmo modo. Já publiquei dois de seus comentários (que realmente são muito bons: Um case do mundo político para o cotidiano corporativo. e Margrit Schmidt e Ugo Braga, guardem estes nomes.) e enviei e-mails avisando-a. Mas não tive, ainda, a gentileza (?) de uma resposta. Lamento porque é a única jornalista que não respondeu meus e-mails.
Para registro, já enviei e-mails para profissionais como Eliane Cantanhede (the best) e Clóvis Rossi da Folha de São Paulo; para não ir longe, Ugo Braga, colega de redação da jornalista Margrit, respondeu meu e-mail quando, da mesma forma, postei um comentário seu e o avisei.
Quero crer que o e-mail que aparece na sua coluna - margrit@jornaldebrasilia.com.br - esteja incorreto e ela não os esteja recebendo. Mais uma vez vou avisa-la. Considerarei o silêncio dentro daquele velho provérbio popular do "quem cala consente". Espero que ela não se aborreça por estar postando seus excelentes comentários.
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