"Mau humor pode ser doença --e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".
Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).
O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro", diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. "Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi." [...] texto extraído do caderno Equilíbro da Folha de São Paulo. Clique no Mau humor crônico é doença e exige tratamento para lê-lo na íntegra.
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Consegui colocar no espaço do blog um programa de entrevistas transmitido pelo canal GNT que tratou do tema "Mau Humor". São cinco vídeos, mas todos do mesmo programa. Estão divididos por conta dos limites de publicação do Blogger.
Estou publicando-os em dois posts consecutivos, como se fossem um só, para evitar "quebra de ritmo" nos acessos. Podem assisti-los um após o outro na ordem indicada. É muito instrutivo e divertido. Afinal, quem ainda não foi vitimado por essa síndrome de ficar mau humorado e, pior, querer descontar nos seus companheiros de trabalho, por exemplo. Confiram.
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