O boato, a fofoca, o disse-me-disse, todos são instrumentos da discórdia e desarmonia no mundo corporativo. Pode parecer óbvio, mas nem todos os gerentes tem percepção deste... vírus - às vezes microscópico - que invade um ambiente corporativo e lá se instala como um câncer que não cessa de se expandir, até destruir o "hospedeiro".
Sempre priorizei a concórdia e a fraternidade nos ambientes em que tive a oportunidade de comandar e da mesma forma, evitei aqueles grupos onde habitavam a desavença, a desordem e o distúrbio. Não foram poucos os colaboradores de qualidade que tive de dispensar ou transferir porque eram pólos de discórdia. Pessoas inadaptáveis para conviver em ambientes estáveis. Nunca hesitei. Prefiro um ambiente tranquilo sem "estrelas".
O boato está dentro deste conjunto de cavalheiros do apocalipse (no caso dos comportamentos humanos, muito mais que os famosos quatro).
A imagem que lhes trago (na verdade uma charge) é uma boa representação do boato (algo exagerada, mas divertida). Quem já fez o famoso "exercício do ruído" sabe como as mensagens são desvirtuadas quando transmitidas verbalmente. É disso que se nutre o boato. Confiram a imagem e vejam se reconhecem algumas coisas de suas vidas corporativas (quem a tiver).
Contudo, erra quem pensa que o que está comentado acima é exclusividade dos ambientes de trabalho. Para quaisquer locais onde se reunam pessoas e onde haja hierarquia, inclusive nas famílias, haverá riscos de desarmonias provocadas por boatos. Assim sendo, refletir sobre o tema e fazer tudo que estiver ao alcance para inibi-los é um degrau a mais na corrida para a eficácia e para a eficiência.
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