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Esta significativa imagem do "cartão vermelho" está dirigida aos "players" do jogo político que está sendo jogado, nesta quadra histórica, no Brasil.
Esta significativa imagem do "cartão vermelho" está dirigida aos "players" do jogo político que está sendo jogado, nesta quadra histórica, no Brasil.
Quem lê o blog sabe que não abordo temas políticos. Gosto de analisar política, mas não é o foco da Oficina de Gerência e não irei correr o risco de trazer discussões políticas a este espaço que tenho procurado manter com nobreza de assuntos e temas.
A imagem da Folha de São Paulo de ontem (3/abril), trazendo a matéria sobre declaração do vice-presidente José de Alencar, defendendo um terceiro mandato do Presidente Lula, apenas ilustra a face da Administração Pública (assim mesmo com letras maiúsculas) que está sendo desprezada e lesada por nossos políticos, de todos os níveis. E repito, de todos os níveis...
Enquanto deputados federais, senadores, governadores e toda a classe política se perde nas discussões estéreis sobre uma eleição que só vai ocorrer daqui a dois anos (!!!) os brasileiros estão sendo vitimados, e há muitos anos, pelos maus exemplos, pela baixa qualidade das lideranças, pela incompetente gestão e pelas desastradas declarações e atitudes dos "profissionais" da política.
Vitimados pelas epidemias, medievais, que ainda grassam no Brasil como se ainda estivéssemos nos séculos 18 e 19. Molestados pela falta de gerência e prioridade que os governos (todos) "concedem" às questões da saúde, da segurança, da educação, dos transportes, do desemprego. E fico por aqui porque a lista é quase sem fim.
Poderia ficar desfiando um rosário infinito dos danos, das moléstias, das ofensas, dos prejuízos aos quais são submetidos, dia após dia, os cidadãos de todos os recantos do Brasil. Os homens públicos não cumprem suas obrigações mais comezinhas: trabalhar com prioridade e dedicação para o bem estar da população que os paga, com seus impostos. Simples assim.
Falo como cidadão brasileiro e sei que reflito a opinião de muitos. Talvez não seja a maioria, mas é um contingente importante da sociedade. Somos as pessoas que queremos ver trabalho dos governos. Somos os brasileiros que queremos ver providências concretas de combate aos gravíssimos problemas que ainda nos colocam na vala do subdesenvolvimento apesar da propaganda oficial ufanista, há anos, dizer o contrário. Somos aqueles que queremos ter certeza de um futuro para nossos filhos e netos e os filhos e netos dos nosso amigos. Somos, enfim, os brasileiros que, neste filme de horrores que estamos assistindo todos os dias pelas diversas mídias, também queremos ações ao invés de só "luzes e câmeras" .
A declaração do nosso honorável vice-presidente é um coroamento dessa "Marcha da Insensatez" à qual, eles, estão submetendo o país. Como essa discussão patética e constrangedora na qual se envolvem, cotidianamente, homens públicos da política brasileira, alguns do maior valor (e outros muito pequenos) em torno de temas - como a eleição presidencial em 2010 - que estão a anos luz de distância das demandas mais comezinhas do povo. Esse povo não os elegeu para ver o que está vendo, ouvir o que está ouvindo e se indignar com o que não estão realizando ou construindo.
Venho, nesses últimos dias, assistindo as sessões da Câmara de Deputados e do Senado Federal e não pude deixar de ficar constrangido, envergonhado mesmo, com tanta bobagem, tanto besteirol e tanta bizarrice exibida por aqueles que deveriam ser os "Pais da Pátria". Meu Deus!
Que me desculpem os visitantes da Oficina de Gerência se me desviei, um pouco, da proposta do blog, mas não deu para segurar.
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Parabens,vejo voce um futuro editor de politica.
ResponderExcluirAmigo Johnny,
ResponderExcluirGrande abraço, Até quarta feira...
Oi Hebert... De maneira alguma você desviou-se do assunto. O que está ocorrendo no país é uma completa falta de gerência não é mesmo? Quer exemplo mais oportuno do que este para indicar como não se deve administrar um governo e um país? Parabéns pelo artigo!
ResponderExcluirLady Jaqueline,
ResponderExcluirGrato pela força. Você foi direto no alvo. Essa é a mensagem que procuro deixar quando faço uma abordagem sobre esses temas meio políticos. Não quero, de forma alguma, trazer esse tipo de debate para o "galpão" da Oficina.
Como madrinha do blog, por favor "fiscalize" seu afilhado se ele sair da linha. Um abraço.
Acho que não vou precisar, a sua linha está retíssima! Abraços a ti também! :)
ResponderExcluirCompartilho da opinião da Jaqueline, Herbert. Faltam aos políticos as habilidades de um bom gerente, e os gerentes obrigatoriamente precisam ter um 'quê' de político (jogo de cintura?). O fato é que esses temas têm que ser discutidos e mostrados sim, principalmente às pessoas que tenham ou desejam ter uma posição de liderança, caso do seu público alvo.
ResponderExcluirRonaldo,
ResponderExcluirFico feliz que a repercussão do comentário tenha sido positiva para os padrinhos do blog (você e a Lady Jaqueline).
Efetivamente o meu público alvo é o composto pelo que eu chamo de "habitantes do mundo corporativo". Você, como sempre, vai diireto ao ponto. Grato pela força.