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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem conta um conto, aumenta um ponto (1)

.Leiam este artigo. Eu o dividi em três partes para não quebrar o conjunto ao redireciona-lo ao site de origem. É um excelente texto, da ótima revista Vida Executiva.

Nem farei comentários. O assunto não necessita de explicação e interpretação. "Fofoca" e "Disse-me-disse" nos ambientes corporativos são tão antigos quanto a humanidade. Considerei que a abordagem feita pela reportagem foi muito feliz e prática; por isto a estou trazendo para o blog. Sigam os conselhos e protejam-se contra este "cavaleiro do apolipse" que cavalga livremente entre mesas e corredores de todos os escritórios do planeta.

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Quem conta um conto, aumenta um ponto...
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"Quando a conversa informal nos corredores das empresas se transforma em falatório, a fofoca dá as caras e os envolvidos são atingidos em suas vidas pessoal e profissional." (Texto de Rosani Andreani)
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"Você não vai acreditar! Já está sabendo da novidade? Nem te conto... Olha, eu não queria dizer, mas... As formas de interpelar um colega para falar dos últimos acontecimentos na empresa variam muito, mas a maneira de abordar e a entonação já indicam: lá vem fofoca. Há quem diga que ela faz parte das organizações. Tanto é assim que os canais de informações extra-oficiais recebem os mais variados nomes nas empresas: rádio-peão, corredor press, rádio-corredor, entre outros.
Em geral, são esses meios que trazem à tona dicas sobre o temperamento do mais novo chefe, o último bafafá na diretoria, demissões e contratações, comentários maldosos a respeito de situações e até colegas. Mas é aí que mora o perigo. Quase sempre o falatório se transforma em fofoca e pode causar sérios prejuízos pessoais e profissionais.
Em seu artigo Você sabe como combater fofoca?, Rodrigo Cardoso, palestrante da área de comportamento, mostra que esse fenômeno – um vírus bastante nocivo à saúde das empresas (e de seus funcionários) – se espalha com a velocidade de um rastilho de pólvora pelos corredores. Quer saber o pior? É contagioso! Segundo o autor, o vírus “bofofo” é o responsável pelo boato e pela fofoca no ambiente de trabalho.
“Um boato começa sem fundamento, mas acaba prejudicando o desempenho dos colaboradores e minando a energia da equipe”, diz. Por isso, a melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca é interromper o ciclo do vírus. “A informação não deve passar de você. Você é o antídoto!”, ensina."

REFLEXOS NEGATIVOS
A maledicência é a base da fofoca e, a partir do momento que entra em cena, a ética sai pela primeira porta disponível. Segundo o consultor, ambas não se falam, não se dão, não se relacionam. Por esse motivo, no ambiente de trabalho, os reflexos negativos aparecem no clima e no rendimento dos colaboradores.
“As fofocas dificilmente têm propósito construtivo, educativo ou corretivo. Quem pratica, modifica e enfeita antes de transmitir com o propósito de torná-la um salvo-conduto, assegurando-lhe vantagens e lucros pessoais, mesmo que não sejam duradouros”, diz Alexandre Freire, consultor do Instituto MVC em Gestão de Marketing, Planejamento, Organização do Trabalho e Gestão do Tempo.
Ele destaca os dois tipos de fofoca: a inventada e a real. A primeira é fruto da imaginação das pessoas, boataria sem fundamento, com intuito de prejudicar alguém ou beneficiar a si mesmo. Já a real é baseada em dados verídicos. Nesse caso, a informação é transmitida de um para outro, sendo do interesse de todos, não apenas de uma pessoa ou grupo. “Devemos separar as coisas: uma coisa é a fofoca; outra, é a conversa na hora do cafezinho. No final, a fofoca sempre deixará alguém machucado”, argumenta.
Além disso, dependendo da quantidade e da velocidade com a qual as especulações trafegam em uma empresa o clima organizacional pode piorar muito, gerando descrédito das lideranças, fuga de talentos e descontentamento generalizado. Para Alexandre Freire, o surgimento das comunidades de relacionamento virtual estimulou a disseminação nas empresas de informações equivocadas e até, em alguns casos, muito íntimas.
“Às vezes, a fofoca é resultado dessa invasão, proporcionada pela tecnologia – que facilita a busca de informações verídicas e mentirosas”, diz. Portanto, expor a vida das pessoas em público, seja via orkut ou e-mail, é uma ação simples, mas destrutiva. A credibilidade que, na maioria das vezes demora anos para ser construída, é literalmente destruída numa questão de segundos.
O palestrante Rodrigo Cardoso concorda e vai um pouco além. Diz que a fofoca causa sintomas ainda mais prejudiciais no meio empresarial. “Desmotiva internamente, diminui a produtividade, promove um clima interno difícil e, em casos extremos, até sabota, prejudicando os resultados da companhia”, enfatiza"
(continua no post seguinte)
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3 comentários:

  1. Boa noite! Vim conhecer seu blog e convidá-lo a participar da blogagem coletiva COISAS DO BRASIL, em 16 de maio. A idéia é cada um escrever, em seu blog, sobre aquilo que represente a cidade brasileira onde mora ou nasceu, a fim de que, juntos, mostremos a riqueza cultural do nosso país. Estou convidando a todos, até mesmo os brasileiros que residem no exterior; o importante é mostrarmos que o Brasil é um misto de culturas e saberes. Conto com a sua adesão!

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  2. Quantas novidades por aqui!Obrigada pelas palavras de elogio no final de semana passo com calma para pegar o selinho, ok? E topo o desafio: vou pensar num assunto bem bacana para escrever aqui. Aí, passo pela aprovaçao da gerencia antes de senvolve ro assunto. Porque gerente que é gerente tem que aprovar primeiro! MAs cá entre nós, só para fofoquear um pouco... Abraços mil. Ethel SC

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  3. Agradeço a sua adesão à blogagem. Já coloquei seu blog na lista de participantes. Tenha uma linda quinta-feira!

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.