"Nova crise no setor aéreo: o brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho, um dos poucos que entendem do assunto na diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil, ameaça renunciar. Técnico rigoroso, ele é sempre voto vencido (4x1) nas decisões da Anac. O brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, levou o caso ao presidente Lula, ignorando o ministro Nelson Jobim (Defesa). A Anac nega a crise."
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A nota acima foi publicada hoje na coluna que o jornalista Cláudio Humberto publica diariamente, na internet e em diversos jornais do país.
Porque a estou postando aqui? Vejamos.
Uma das tags mais densas do blog é a Exemplos da Realidade. Este marcador agrega os artigos onde procuro traçar paralelas entre situações reais, noticiadas na mídia, que acontecem nos órgãos de governo ou mesmo nas empresas privadas, e o mundo corporativo do lado de cá, do nosso dia a dia. O objetivo é comentá-las e passar um pouco da experiência que disponibilizo no galpão da Oficina de Gerência...
Este caso da ANAC é típico do serviço público. Sua origem é a composição de diretorias mesclada por indicações políticas de várias origens. Certamente cada m dos diretores da ANAC deve ser ligado a um partido ou grupo político. Examinem os ingredientes desse coquetel de alta combustão. Rivalidades pessoais dos dirigentes alimentadas pelos seus respectivos egos (inflados pela posição política de quem os haja indicado) misturadas com os interesses (alguns inconfessáveis) político-regionais dos grupos em disputa. Obviamente esse "mix" não permite que ocorra um clima de harmonia e sinergia para, no caso do exemplo, se conduzir (entenda-se bem conduzir) uma instituição de gestão complexa como é a ANAC.
Nesses períodos a empresa não progride e não avança mesmo! Brigas e discussões entre diretores sempre se refletem em climas de hostilidade entre as equipes e assessorias respectivas. Transforma a empresa numa praça de guerra com intrigas, armadilhas, traições e uma tremenda perda de energia corporativa.
Se o Cláudio Humberto informou, é porque está ocorrendo essa "troca de chumbo grosso" na diretoria da ANAC. Por conta disso, posso especular sobre a iminência de nova crise no setor aéreo. É simples. Se a ANAC está afundada em uma "batalha campal" entre seus diretores, quem está cuidando da aviação civil?
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Porque a estou postando aqui? Vejamos.
Uma das tags mais densas do blog é a Exemplos da Realidade. Este marcador agrega os artigos onde procuro traçar paralelas entre situações reais, noticiadas na mídia, que acontecem nos órgãos de governo ou mesmo nas empresas privadas, e o mundo corporativo do lado de cá, do nosso dia a dia. O objetivo é comentá-las e passar um pouco da experiência que disponibilizo no galpão da Oficina de Gerência...
Este caso da ANAC é típico do serviço público. Sua origem é a composição de diretorias mesclada por indicações políticas de várias origens. Certamente cada m dos diretores da ANAC deve ser ligado a um partido ou grupo político. Examinem os ingredientes desse coquetel de alta combustão. Rivalidades pessoais dos dirigentes alimentadas pelos seus respectivos egos (inflados pela posição política de quem os haja indicado) misturadas com os interesses (alguns inconfessáveis) político-regionais dos grupos em disputa. Obviamente esse "mix" não permite que ocorra um clima de harmonia e sinergia para, no caso do exemplo, se conduzir (entenda-se bem conduzir) uma instituição de gestão complexa como é a ANAC.
Nesses períodos a empresa não progride e não avança mesmo! Brigas e discussões entre diretores sempre se refletem em climas de hostilidade entre as equipes e assessorias respectivas. Transforma a empresa numa praça de guerra com intrigas, armadilhas, traições e uma tremenda perda de energia corporativa.
Se o Cláudio Humberto informou, é porque está ocorrendo essa "troca de chumbo grosso" na diretoria da ANAC. Por conta disso, posso especular sobre a iminência de nova crise no setor aéreo. É simples. Se a ANAC está afundada em uma "batalha campal" entre seus diretores, quem está cuidando da aviação civil?
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