Inicio agora - como experiência - uma nova seção na Oficina de Gerência. A idéia é transcrever pequenos trechos de livros já destacados no blog e que possam trazer mais informação e principalmente, conhecimento àqueles que se interessam por caminhar pelos meandros do labirinto corporativo.
Escolhi o trecho inicial do capítulo 3 – pag. 54, do livro "Liderança Segundo Abraham Lincoln", que fala sobre a habilidade de persuasão do lendário presidente norte-americano. O livro em tela foi destacado, aqui no blog, pelo post Destaque de Livro: "Liderança Segundo Abraham Lincoln" .
Os que já me conhecem sabem que tenho em Abraham Lincoln o modelo quase perfeito do líder em qualquer dos tempos. Abri um marcador com o título de "Princípios de Lincoln" que vou retomar porque considero perfeitas as lições deste grande personagem da história norte-americana e mundial.
Vamos ao texto escolhido. Recomendo a leitura atenta e as reflexões decorrentes.
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..................... "Observando a vida de Lincoln como legislador, advogado e congressista, percebemos que foi a sua maestria na arte da persuasão a responsável por grande parte de seu sucesso. Em 1836, aos 27 anos, durante o seu segundo mandato na legislatura de Illinois, Lincoln criou o projeto que mudou a capital do estado de Vandalia para Springfield. Sua capacidade de barganhar, aliada à sua persistência e persuasão, permitiram que se utilizasse do chamado ardil político. Mais tarde, como advogado, Lincoln não somente tinha de convencer jurados e juizes de sua posição, como seus clientes. Em suas notas para uma palestra sobre leis, escrita em 1850, quando tinha 41 anos de idade, o futuro presidente aconselhava seus ouvintes: "Não encorajem o litígio. Todas as vezes que puderem, persuadam seus vizinhos a fazer concessões". Essas observações, dirigidas para a Springfield Washington Temperance Society em 1842, foram talvez a mais clara enunciação de sua filosofia quanto à persuasão:.
..................... "Observando a vida de Lincoln como legislador, advogado e congressista, percebemos que foi a sua maestria na arte da persuasão a responsável por grande parte de seu sucesso. Em 1836, aos 27 anos, durante o seu segundo mandato na legislatura de Illinois, Lincoln criou o projeto que mudou a capital do estado de Vandalia para Springfield. Sua capacidade de barganhar, aliada à sua persistência e persuasão, permitiram que se utilizasse do chamado ardil político. Mais tarde, como advogado, Lincoln não somente tinha de convencer jurados e juizes de sua posição, como seus clientes. Em suas notas para uma palestra sobre leis, escrita em 1850, quando tinha 41 anos de idade, o futuro presidente aconselhava seus ouvintes: "Não encorajem o litígio. Todas as vezes que puderem, persuadam seus vizinhos a fazer concessões". Essas observações, dirigidas para a Springfield Washington Temperance Society em 1842, foram talvez a mais clara enunciação de sua filosofia quanto à persuasão:.
....................... "Quando a conduta dos homens pode ser influenciada, a persuasão, uma gentil, velada persuasão deve sernpre ser adotada. Há um velho ditado que diz que uma "gota de mel pega mais moscas do que um galão de fel". Assim é com os homens. Se você quer conquistar um homem para a sua causa, primeiro convença-o de que você é seu amigo sincero. Aí está a gota de mel que conquista seu coração, a qual, diga ele o que disser, é a grande estrada para a sua razão, e uma vez conquistada, você terá pouco trabalho para convencê-lo da justiça de sua causa, se realmente sua causa for justa. Se, ao contrário, você tentar impor o seu julgamento, ou comandar a sua ação, ou considerá-lo como alguém que deve ser evitado e desprezado, ele se retrairá, fechará todos os acessos para a sua cabeça e para seu coração, e mesmo que sua causa seja a própria verdade... você não terá mais chances de [atingi-lo], não mais do que teria de penetrar na casca dura de uma tartaruga com uma palha. Assim é o homem, e assim ele deve ser entendido por aqueles que irão liderá-lo, mesmo para o seu próprio interesse." .
....................... Ditadura, força, coerção; todas são características de tiranos, déspotas e opressores, na opinião de Lincoln. Todas violam os direitos básicos do indivíduo, sobre os quais se apoia a nação. Todos violam o senso básico da decência. E é nessa Regra de Ouro e na lei da terra que se baseavam o estilo de liderança de Lincoln. Tratava o povo do modo como gostaria de ser tratado, do modo como sabia que os outros queriam ser tratados." (continua)
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