Revendo os vídeos da recente presença do Presidente Lula à Holanda me ocorreu que, há tempos, nas muitas viagens empreendidas pelo nosso presidente, esta foi a primeira vez que o vi como um estadista, um efetivo representante de todo o povo brasileiro.
Elegante, com personalidade alta, comedido nos gestos, se expressando com os cuidados que o protocolo exige, ele foi o Presidente de todo o Brasil. Um ex-operário, um homem do povo que chegou ao posto máximo da nação. Uma liderança respeitada da esquerda progressista que está - queiram alguns ou não - conduzindo o seu governo com sucesso e aceitação da maioria da população.
Dei-me conta, vendo aqueles vídeos, lá na distante Holanda, que depois de muito, muito tempo, pude sentir uma ponta de orgulho de ter o Lula como Presidente do Brasil.
Seria perfeito se o homem Lula não perdesse a noção de que ele é o Presidente de todos os brasileiros e não apenas daqueles que o elegeram ou que o apoiam. O discurso sectário (pobre contra rico, elite contra pobreza...) é ruim para a nacionalidade. Ao invés de somar, como é dever constitucional de qualquer presidente, divide a nação. Seria irrepreensível se ele evitasse aqueles tristes e patéticos - para um Presidente do Brasil - arroubos de palanque que tem marcado suas "performances" nas últimas viagens Brasil afora.
É constrangedor para milhões de brasileiros, verem o Presidente do Brasil desvairado, cabelos arrepiados, olhos esbulhados, suando fúria por todos os poros nos seus discursos políticos. Aquele não é o meu presidente. Não é o presidente de todos os brasileiros.
Falo isso porque tem me incomodado - e como sou uma fração da população que não responde às pesquisas, devo ter o peso de pelo menos alguns milhares de opiniões - que o presidente, do meu país, não se comporte com a urbanidade e a postura que o cargo lhe exigem, em todas as suas aparições públicas.
O povo brasileiro, historicamente, tem um respeito sagrado pela instituição da Presidência e em conseqüência, por seus eventuais ocupantes. Sempre foi assim e é da nossa cultura. Independente de quem seja o presidente. O ex-presidente Collor, por exemplo, foi defenestrado do Palácio do Planalto porque feriu, de forma grotesca, a instituição e perdeu o respeito da maioria da população.
Obviamente que o Presidente Lula está longe disso. Além de tudo é um presidente querido pelo seu povo e não é à toa que sua popularidade bate recordes um atrás do outro. Ele é um homem do povo no poder e sabe, com habilidade de cirurgião, manejar essa condição como arma política. E isto é legítimo.
Contudo, é desnecessário dar-se aos arroubos de palanque, com expressões de baixa extração e linguagem popularesca. Pode ser pitoresco, singular e diferente, mas está longe de representar o Presidente do Brasil, que ele é até quando está dormindo.
Penso que o homem Lula se esquece que é Presidente do Brasil quando, contrariado e de cabeça quente, sobe no palanque com milhares de pessoas à sua frente e dispostos a aplaudi-lo até se ele espirrar. Esquece que não é mais o líder sindical que incendiava as multidões do ABC em São Paulo.
A sua postura, agora, na Holanda mostra que, quando quer, ele sabe ser e é o Presidente do Brasil. E desempenha muito bem esse papel. Concederia, a nós brasileiros (estou me incluindo em um grupo de milhões de pessoas) que não nos envolvemos com as discussões baixas da política- partidária um enorme sentimento de orgulho ao vê-lo, com toda a história que construiu, representar, como deve ser, nosso país e o seu governo, tanto no exterior quanto aqui no país.
Elegante, com personalidade alta, comedido nos gestos, se expressando com os cuidados que o protocolo exige, ele foi o Presidente de todo o Brasil. Um ex-operário, um homem do povo que chegou ao posto máximo da nação. Uma liderança respeitada da esquerda progressista que está - queiram alguns ou não - conduzindo o seu governo com sucesso e aceitação da maioria da população.
Dei-me conta, vendo aqueles vídeos, lá na distante Holanda, que depois de muito, muito tempo, pude sentir uma ponta de orgulho de ter o Lula como Presidente do Brasil.
Seria perfeito se o homem Lula não perdesse a noção de que ele é o Presidente de todos os brasileiros e não apenas daqueles que o elegeram ou que o apoiam. O discurso sectário (pobre contra rico, elite contra pobreza...) é ruim para a nacionalidade. Ao invés de somar, como é dever constitucional de qualquer presidente, divide a nação. Seria irrepreensível se ele evitasse aqueles tristes e patéticos - para um Presidente do Brasil - arroubos de palanque que tem marcado suas "performances" nas últimas viagens Brasil afora.
É constrangedor para milhões de brasileiros, verem o Presidente do Brasil desvairado, cabelos arrepiados, olhos esbulhados, suando fúria por todos os poros nos seus discursos políticos. Aquele não é o meu presidente. Não é o presidente de todos os brasileiros.
Falo isso porque tem me incomodado - e como sou uma fração da população que não responde às pesquisas, devo ter o peso de pelo menos alguns milhares de opiniões - que o presidente, do meu país, não se comporte com a urbanidade e a postura que o cargo lhe exigem, em todas as suas aparições públicas.
O povo brasileiro, historicamente, tem um respeito sagrado pela instituição da Presidência e em conseqüência, por seus eventuais ocupantes. Sempre foi assim e é da nossa cultura. Independente de quem seja o presidente. O ex-presidente Collor, por exemplo, foi defenestrado do Palácio do Planalto porque feriu, de forma grotesca, a instituição e perdeu o respeito da maioria da população.
Obviamente que o Presidente Lula está longe disso. Além de tudo é um presidente querido pelo seu povo e não é à toa que sua popularidade bate recordes um atrás do outro. Ele é um homem do povo no poder e sabe, com habilidade de cirurgião, manejar essa condição como arma política. E isto é legítimo.
Contudo, é desnecessário dar-se aos arroubos de palanque, com expressões de baixa extração e linguagem popularesca. Pode ser pitoresco, singular e diferente, mas está longe de representar o Presidente do Brasil, que ele é até quando está dormindo.
Penso que o homem Lula se esquece que é Presidente do Brasil quando, contrariado e de cabeça quente, sobe no palanque com milhares de pessoas à sua frente e dispostos a aplaudi-lo até se ele espirrar. Esquece que não é mais o líder sindical que incendiava as multidões do ABC em São Paulo.
A sua postura, agora, na Holanda mostra que, quando quer, ele sabe ser e é o Presidente do Brasil. E desempenha muito bem esse papel. Concederia, a nós brasileiros (estou me incluindo em um grupo de milhões de pessoas) que não nos envolvemos com as discussões baixas da política- partidária um enorme sentimento de orgulho ao vê-lo, com toda a história que construiu, representar, como deve ser, nosso país e o seu governo, tanto no exterior quanto aqui no país.
Afinal de contas ele é o comandante de todos nós; e todos que somos, experimentados profissionais da administração e da gerência, sabemos que é o maestro que dá o tom, o som e a harmonia das sinfonias interpretadas pela orquestra. Logo...
Para ilustrar o comentário, selecionei dois vídeos. O primeiro com um Lula agressivo e furioso sobre um palanque e o segundo, o Presidente Lula representando o Brasil, com toda a credibilidade que de fato tem, mesmo respondendo perguntas incômodas dos jornalistas. A pergunta é “qual dos dois é o Presidente do Brasil?”.
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Parabéns pelo artigo Herbert. Eu sou antipartidário e detesto política e não votei nem aprovo a forma que o presidente conduz o cargo, mas não vim aqui contrariar sua defesa ao lula. Torço que ele torne-se um presidente que veja o brasil como seu alvo principal, para o bem. Abraço.
ResponderExcluirCaro Gato Guga,
ResponderExcluirSe o artigo passa a impressão da defesa do Lula, devo ter me equivocado em algum ponto. Na verdade faço a defesa da Presidência que é de todos nós, brasileiros. E o Lula tem maculado a instituição com seu destempero desnecessário. Eu não sou político, mas gosto de analisar a política. Vivi muitos anos no meio de políticos profissionais e amadores e ainda acredito que bons políticos (e creia, eles existem) podem mudar as histórias dos povos. Admiro o Lula como liderança e pela sua história, mas não rezo pela sua cartilha. Longe disso. Aprendi, ao longo dos anos, que o sucesso, mesmo que nos incomode, deve ser respeitado. Mais uma vez grato pelas visitas e principalmente pelos comentários. Afinal de contas são eles o nosso oxigênio de blogueiros, não é mesmo?
Forte abraço.