Estou estreando uma nova seção no blog. Vou publicar, regularmente, trechos aleatórios do novo livro do Max Gehringer cujo título é "Pergunte ao Max", da Editora Globo.
Quem acompanha o blog já percebeu que sou um admirador incondicional do trabalho que o Max Gehringer faz na mídia, aliás todas as mídias, decodificando para o público em geral os "mistérios" do mundo corporativo.
O programa dele na CBN é um campeão de audiência com perguntas de pessoas comuns e respostas do autor sobre o cotidiano dos escritórios e dos ambientes vividos por elas, nas empresas . O livro em foco traz 164 destas dúvidas e respostas sobre carreira.
Vejamos o primeiro do blog:
Meu chefe ainda não entendeu o que é assédio moral. Vive esculhambando todo mundo o tempo todo, e só a vontade dele prevalece. Chefes assim já não deviam ter acabado no século XIX? [Cláudia]
"Deveriam. Conheci um desses chefes, que vivia pedindo para a funcionária trazer café para ele. Só que preparar e servir café não constava na descrição do cargo dela. Para piorar, o chefe ainda
criticava acintosamente o café. Um dia, a funcionária se cansou e pediu a conta. E fez uma carreira linda. Doze anos depois, era diretora de uma grande empresa. Comentei isso com o ex-chefe dela - que continuava na mesma função — e ele me respondeu: “Ela poderia ter ido muito mais longe se soubesse fazer um café decente".
criticava acintosamente o café. Um dia, a funcionária se cansou e pediu a conta. E fez uma carreira linda. Doze anos depois, era diretora de uma grande empresa. Comentei isso com o ex-chefe dela - que continuava na mesma função — e ele me respondeu: “Ela poderia ter ido muito mais longe se soubesse fazer um café decente".
Chefes que assediam são como bactérias, que precisam de condições específicas para sobreviver. E essas condições ainda são proporcionadas por muitas empresas. Chefes não percebem que estão no século errado. Certamente serão extintos, mas não de um momento para outro, como foram os dinossauros. Estão sendo extintos como a geração dos judeus que vagou 40 anos no deserto, antes de chegar à Terra Prometida. Nas empresas também existe uma Terra Prometida, na qual não haverá mais assédios morais. Mas, na média, ainda estamos a uma década dela."
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